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DN & Companhia

Douro Sul - É o tempo de clarificar e agir.

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Douro Sul - É o tempo de clarificar e agir.

Depois de algum tempo a falar sobre o Douro Sul, importa sintetizar e objetivar as abordagens.

Contexto:
O Douro Sul -  território que corresponde, aos concelhos aderentes à Associação de Municípios do Vale  do Douro Sul, a saber:
- Lamego, Tarouca, Moimenta da Beira, Sernancelhe, Penedono, S. João da Pesqueira, Tabuaço, Armamar, Resende e Cinfães.
Estes concelhos,  quanto às formas "organizativas" do território, enquadram-se na NUT 1 : Portugal continental; na NUT 2:  Território  correspondente à área de influência da CCDR - Norte; na NUT 3 : Oito concelhos na CIM Douro - Comunidade Intermunicipal do Douro que integra ainda mais 11 concelhos do lado norte do douro.
Ficam de fora desta CIM,  Resende e Cinfães, que estão na CIM Alto Tâmega e Sousa
Quer isto dizer que, no âmbito da organização das políticas de gestão do território,  o Douro  Sul, não tem a sintonia que seria desejável. Estamos todavia, todos,   no mesmo círculo eleitoral - Viseu.

Estrutura conceptual:
Nós,  autarcas destes concelhos, temos a responsabilidade de dar solidez a esta unidade territorial a que chamamos douro sul.
Como o fazer?
O que me parece mais óbvio será dar força à Associação de Municipios do Vale do Douro Sul.
Atualmente,  esta instituição  é liderada pelo Presidente  de Camara  de Armamar que, pelas conversas que vamos tendo,  tem uma  perspetiva  mutíssimo estruturada e vanguardista quanto ao  papel que a AMVDS deverá ter para o desenvolvimento  sustentado deste território.

Clarificação:
Há um assunto por resolver, Resende é um concelho que se identifica com este douro sul e que me parece continuar a  apostar nele. Cinfães, tenho algumas dúvidas quanto ao interesse que esse concelho,  também extraordinário, tem para continuar a apostar nesta ligação aos outros Municípios do douro sul. Sendo assim, precisamos esclarecer afinal que concelhos continuam de alma e coração neste projeto douro sul.

Ação :
Se a forma de fazer caminho for  dar mais consistência à associação de municípios, todos concordaremos certamente no seguinte:  .
- Dar-lhe  mais força política e promover o aumento da sua notoriedade social - para ter influência real tem que comunicar e estar presente na vida dos cidadãos e das instituições locais.
- Definirmos que políticas ou áreas do desenvolvimento  deverão ser bandeira da associação de municípios. A título de exemplo :

. A saúde - temos claramente interesses comuns e juntos tornamos possível   a criação de uma forma diferente e inovadora de prestar cuidados de saúde aos cidadãos - oferta integrada.

-  Educação - ninguém tem dúvidas que o futuro próximo, por força das questões da demografia, nos obrigará a fazer entendimentos  quanto à oferta escolar em cada um dos concelhos - não é viável, num futuro próximo, continuarmos com todas a áreas de formação em todos os concelhos.

- Agricultura - há exemplos extraordinários de sucesso no douro sul, ligados ao vinho, à maçã  e a outros frutos,, como por exemplo a baga de sabugueiro , à castanha etc. Importa congregar esforços para a conquista de escala que permita  uma marca umbrella - Douro Sul.

- Turismo . Ninguém tem dúvidas quanto à força atrativa e enorme potencial deste território. O douro, como destino turístico, tem mais força com o douro sul. As idiossincrasias deste território que vem da margem do douro, rio que recebe outros rios fantásticos vindos da serras das beiras, a monumentalidade e a vida cultural destes concelhos, fazem uma oferta turística invejável em qualquer parte do mundo.

- Mobilidade - para bem de todos, há a necessidade premente de integrar e fazer um modelo de transportes públicos capazes de promover a interação interconcelhia.

- Outras políticas de combate à desertificação e à promoção do emprego, embora entroncadas em todas a referidas, deverão também ter um tratamento especial neste processo.

Fica claro que há a necessidade urgente e imprescindível  de,  nós os responsáveis autárquicos desta região, nos encontrarmos  numa cimeira de reflexão que junte todos os Presidentes de Camara e Presidentes das Assembleias  Municipais,  com uma pergunta inspiradora: O Douro Sul , é a cidade que se impõem ?

Há uma vontade imensa dos municípios em articular, promover a partilha e ganhar dimensão. Tem faltado,  todavia,  estratégia nacional, que   venha do Governo Central , para tornar exequível este  objetivo de juntar vontades.

Nesta cidade informal que tenho vindo a falar - Douro Sul, é a comunhão de vontades a melhor postura estratégica para defendermos os interesses deste território - os cidadãos esperam isso de nós.
Acredito que iremos construir oportunidades baseadas  nesta nova realidade demográfica e nesta escala, sem nunca se beliscar a identidade de cada concelho, nem a postura mais global no âmbito da CIM - Douro.

Douro sul - A cidade que se impõem!

Domingos Nascimento




Falar claro, faz bem à saúde!

ds fev 2016.pngFalar claro, faz bem à saúde !

 
Por imperativo de consciência de cidadania e também pela obrigação que me advém do exercício de funções no poder local, exponho aqui, de forma simples, problemas na prestação de cuidados de saúde no território do Douro Sul:
 
 - Agudiza-se a falta estrutural de médicos em unidades de vários concelhos do Douro Sul.
 Em alguns casos isto está a acontecer por força da aposentação de uma geração de profissionais de excelência e a quem a região deverá fazer a devida homenagem. Esta situação é problemática pela não fixação de novos médicos.
 
- Não há enfermeiros em número suficiente para a criação de equipas de cuidados continuados domiciliários que permita uma cobertura a todos os concelhos / só o concelho de Tarouca tem este serviço.
 
- Falta uma solução para a prestação de cuidados no âmbito da medicina física e de reabilitação.
 
 - O programa funcional do Hospital de Lamego é desajustado às necessidades reais das pessoas dos concelhos que serve, provocando um subaproveitamente desta infraestrutura e um problema de acesso dos cidadãos aos cuidados diferenciados. 
 
Neste contexto, importa salientar o esforço e a competência dos profissionais de saúde e da saúde, que aqui trabalham, minimizando os efeitos negativos desta carência de recursos e da ineficiente  estrutura organizacional - relembro a ideia que tenho aqui deixado- é urgente a criação de uma rede integrada de saúde nesta região - envolvendo as unidades do serviço nacional de saúde ( hospitalares e cuidados primários), as instituições de solidariedade social e os municípios / processo este que não custa dinheiro!
 
 Há urgência na construção de uma estratégia que responda às necessidades concretas deste Douro Sul .
 
Sem novas soluções, há eventuais perdas em saúde e qualidade de vida dos Sul durienses, que pesarão nas consciências de todos nós!
 
 Para novas realidades - demograficas em particular - precisamos de um rasgo de vontade para, novas soluções!
 
Todos temos um papel importante na mudança das coisas!
 
 Domingos Nascimento
 
 
 
 

Social Democracia - precisa-se, sempre!

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 Social Democracia - precisa-se, sempre!

 

Há uns dias salientei a urgência de um projeto de social democracia para Portugal.O título da nota que escrevi era: Social Democracia - precisa-se!

Entretanto Pedro Passos Coelho recandidata-se a um novo mandato para Presidente do PSD com o slogan : Social Democracia - sempre!

 

Tenho em mim o registo, de um Pedro Passos Coelho, muito positivo, como ser humano e Homem político . Já escrevi também que a história lhe vai fazer justiça e valorizar o seu papel neste recente contexto sócio económico no nosso país. O modelo de governação seguido, fortemente condicionado pela troika, foi, penso eu, em muitas situações, contra as suas convicções pessoais e ideológicas, profundamente humanistas e sociais democratas.

 

Poderíamos ter feito outros caminhos, sempre pensei eu, mas acredito que havia e há em Pedro Passos Coelho, a sincera convicção que, agora menos condicionado, poderia, se continuasse a ser governo, implementar em Portugal um verdadeiro projeto social democrata.

Por isso, desejo que se assuma, com clareza, que algumas das medidas adotadas por força dos compromissos internacionais, depois de o país ter caído em estado lastimoso, não eram de todo, ações de um governo social democrata.

 

Assumir o passado dá credibilidade ao presente e confiança para futuro.

 

Sem esta catarse, o PSD nunca conseguirá tornar confiável um projeto genuinamente social democrata que venha a apresentar aos portugueses.

Se este novo caminho for construído em terreno comunicacional, percecionado pelos cidadãos como pouco coerente, estaremos a caminhar para um lugar com precipícios bem altos!

 

Ao Pedro tem que ser  possível fazer esta catarse, vincar a essência. Se não o conseguir, é  vital que  estejamos todos conscientes da necessidade de mudança interna. Portugal precisa da afirmação politica com identidade.

 

Portugal e os portugueses merecem conhecer  um projeto novo, alicerçado na confiança, na simplicidade, na clareza e estruturalmente inclusivo.

 

A social democracia não deixa ninguém para trás, ajuda sempre os que caminham com maior dificuldade.

 

Construamos um novo caminho , genuinamente com a marca Portugal.

DN

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